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terça-feira, 10 de junho de 2025

Sem saber onde ir

 

Livre vivo a sorrir

Preso vivo a chorar

Caio e clamo por ti

Ontem corri, hoje ando devagar

Canto quando me falta pranto

Decido se cedo ou não aos seus encantos



Vivo dizendo que não vou

Mas sempre apareço sem parar

Perdido, me perco ao te achar

Consciente da ideia de sentir



Ferida vou sempre me atrasar

Reclamam que sou apenas dor

Eu digo o que quero de valor

Fluidos, beijos e pegação

Estamos no mundo de ilusão

A idade chegou para mim

Os cabelos brancos estão a sair

Perco o rumo devagar

Meu fogo cessa sem falar

Confio em ti a toda hora

Me traio a cada passo

Corrijo e fugo do embaraço

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