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quarta-feira, 11 de junho de 2025

Reflexão da noite

 

Escuridão da rua quebrada

Escrotidão da alma aquebrantada

Vazia alma que sofre desilusões

Perpetuando um uivo perdido



Um olhar de sangues impuros

Romances rastejantes sobre o mar

Trevas, tremem os céus azuis

Os galhos pretos se espalham

A sombria tempestade ultrapassa o medo

Fechei os olhos e num apagamento

Acordei dentro de um caixão aos

Gritos pedindo misericórdia



O silêncio de uma noite vazia

Nas calçadas pessoas perdidas

Um sentimento inexistente raiz

Melancolia por um abandono

Antes frio agora transpassado

Um fogo ardente que suga a vida

Delirando no quarto escuro

Meia noite, duas da manhã

Rodízio de terror escuro.

 

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